O ateu arrependido
“ No princípio era o verbo...”
Mas eu aprendi a conjugar esse verbo...
Principalmente o verbo “duvidar”.
E como eu duvidei todo esse tempo. Duvido.
Por um bom tempo foi muito confortável.
Mas agora o verbo “ir” se tornou tão vazio. Triste.
Eu queria perguntar a Charles Darwin: Qual é a graça de se perder a graça?
A única coisa que eu ganhei foi um coração seco.
Eu agora estou sozinho com meu “conhecimento”!
Conheço a antropologia, a psicologia, a lógica, a razão, o iluminismo. Sei dos primórdios, do Zoroastrismo. E pra que isso???
Não há graça em perder a graça!
Eu queria um Deus!
Eu preciso me sentir importante como vocês se sentem. Amados profundamente.
Mas agora é muito tarde.
Não há volta para o caminho que eu escolhi.
Vou conviver para sempre com esse vazio que a dúvida me trouxe.
Ser ateu não é legal amigo.
Você não é importante, não é único, é só uma poeira no universo.
Triste né.
Obrigado Charles Darwin.