De quando em quando
DE QUANDO EM QUANDO.
(Adão Wons)
Sou um montante
De um pouco de tudo
E às vezes de quase nada.
Às vezes sou que nem sei
E às vezes sei quem eu sou.
Às vezes sou que nem água que corre.
E às vezes um árido deserto.
Às vezes sou o Norte, a direção
Às vezes sou um barco sem leme.
Às vezes sou brisa leve
É às vezes sou tempestade.
Às vezes sou rio intenso
E às vezes sanga que seca.
Às vezes sou mar imenso, profundo
E às vezes um papel pequeno.
A vida transborda
De quando em quando.