De quando em quando

DE QUANDO EM QUANDO.

(Adão Wons)

Sou um montante

De um pouco de tudo

E às vezes de quase nada.

Às vezes sou que nem sei

E às vezes sei quem eu sou.

Às vezes sou que nem água que corre.

E às vezes um árido deserto.

Às vezes sou o Norte, a direção

Às vezes sou um barco sem leme.

Às vezes sou brisa leve

É às vezes sou tempestade.

Às vezes sou rio intenso

E às vezes sanga que seca.

Às vezes sou mar imenso, profundo

E às vezes um papel pequeno.

A vida transborda

De quando em quando.

Adao Wons
Enviado por Adao Wons em 26/07/2018
Reeditado em 26/07/2018
Código do texto: T6400850
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