Tempo sangrento

Contudo, a noite principia

E em seus acordes a fúria

De um tempo sangrento

Em que a fome restaura

O equilíbrio perdido

E na estrada vazia os

Homens vão se despindo

De velhas crenças e arregimentando

Novas como se não pudessem

(quisessem?)

Permanecer vazios

João Barros
Enviado por João Barros em 26/07/2018
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