INDIFERENÇA
Indiferença
Pensamentos inquietos, cheio de rumores.
Cegueira atoa que não enxerga as cores.
Peito dilacerado cheio de amores.
Amo aquilo que senti e também o não.
Querer bem o que vivi, nada então.
Se quero ou feri, insensato coração.
Amar, apaixonar, gostar sempre verbalizar.
Verbos que simplesmente faz rimar.
Se grito e xingo é por que não sei rezar.
Se falo e não faço o que sinto.
É a mente travando, pois não minto.
Tudo confuso, se é água ou vinho tinto.
Giovane Silva Santos