Estilhaços do concreto
Cavando em portões de ouro eu vejo
A Madrugada plena, que falta me faz o papel e a caneta.
A tua idealização no céu vermelho...
Essa chama estranha que me aquece eu abraçarei sempre!
Que esse intenso sentimento de longínquas visões dê garras enaltecidas a minha voz!
Minha voz que deve ser ouvida, pois não exaltarei apenas os jovens e mortos tesouros;
Minha alma é parte desses tesouros,
E com o mesmo valor presentearei meu Eu todos os dias!
Todos os longos dias que cobrados são os centavos um a um, inestimáveis...