Trajetória

E vem à luz do dia,

Como os raios mais puro do sol cintilam;

Na beleza da vida, torna-se um príncipe,

Nos contos de fadas, ...sonhos de uma infância,

Requinte de charmes e alegria.

Logo, deixa de ouvir as canções de ninar, gatinhar já não é preciso;

Agora corre, pula, chora e faz manha.

E então, meio a tantas perguntas, aprende escrever seu nome.

Abrolham os desafios. Já é quase meio dia,

Fica atrapalhado, mete-se em confusão, vive a zoar,

Acha que sabe tudo, como um pássaro, pensa em voar;

Faz planos, arquiteta, a vida... um jogo perfeito; pura magia!

Chega a maioridade e percebe que nem tudo é do seu jeito,

que há outros caminhos a percorrer,

Que há pedras ali deixam o caminho agudo.

Descobre que nem sempre é bom andar sozinho,

E de repente, roubam-lhe o coração!

A faculdade fica para mais tarde.

O momento é curtir a estação,

Ente galantear e decepções...

Cresce o homem, pronto em múltiplas concepções.

E agora José! A velhice chegou!

Enxergar é preciso, mas vista encurtou.

Correr já não pode, já não pode sequer caminhar,

Tem medo do escuro, e da solidão,

Não acorda na cama, não acorda no chão

Memoria não tem, não tem mais a saudade,

Não faz mais gracinhas, sem palavras, em vão.

Agora é apenas lembrança, da mente não sai

Virou a semente, de uma nação.

Paulo Sergio Barbosa
Enviado por Paulo Sergio Barbosa em 01/07/2018
Código do texto: T6379153
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