INCÓGNITOS

Cá, nos rincões das florestas selvagens

Há uma superfície da angústia do Orbe,

Há estradas de sutis relevos. Desce, sobe,

Sobre os aventais que colorem paisagens.

Quantos enigmas permanecem em silêncio,

Quantos espectros sazonam nos hemisférios...

Acolá, cada passo tem seus destinos etéreos

E, mesmo assim, longe está do tom essênio.

Longos caules em diamantes e esmeraldas

Das flores que sussurram sobre as cascatas

De um pedestal donde as ilusões são reféns...

Quem conhece as horas fronteiras da morte,

Quiçá possa caminhar em rumo sul ou norte

E, então, desvendar esses mistérios do Além!

DE Ivan de Oliveira Melo

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 28/06/2018
Código do texto: T6376606
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