Eterna Procura

Vivo a magia da poesia,

revelado... exponho-me,

guardado... escondo-me,

permito guardado expor,

permito revelado esconder.

Em versos brinco de sim e não,

ser ou não ser, ter ou não ter...

Flutuo entre o ser real e o irreal,

entre o possível e o impossível,

o amor e o desamor; permito-me!

Vivo e morro na magia da poesia,

transcendo... visito pregressas vidas

e prometo, em alma, amores futuros.

Tantos passeios, devaneios, loucura...

talvez, mas na poesia tento a cura e a

eterna procura de um eu que desconheço.

fabio fernandes
Enviado por fabio fernandes em 20/06/2018
Reeditado em 21/06/2018
Código do texto: T6369584
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