Eterna Procura
Vivo a magia da poesia,
revelado... exponho-me,
guardado... escondo-me,
permito guardado expor,
permito revelado esconder.
Em versos brinco de sim e não,
ser ou não ser, ter ou não ter...
Flutuo entre o ser real e o irreal,
entre o possível e o impossível,
o amor e o desamor; permito-me!
Vivo e morro na magia da poesia,
transcendo... visito pregressas vidas
e prometo, em alma, amores futuros.
Tantos passeios, devaneios, loucura...
talvez, mas na poesia tento a cura e a
eterna procura de um eu que desconheço.