Fluente.

Amor é brasa no dom fluente

Caminhando do lado do lobo

Tendo o sol se pondo no báratro

Efêmero e humilde colibri!

Dentro de nós o arrulho cadilho

Costurando o rito na aorta

Pois na poeira é esdrúxulo

Abrindo o piloro das falésias!

Se machucais, vós sereis machucado

Mas, há cada verso safo da dor

Perfurando o olhar sangrado.

Morte maldita de título criadora

Na seca face do âmago blastocisto

Anuviará o meu escaravelho!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 11/06/2018
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