Não sei
Não sei o que posso fazer
Não sei se posso querer
Não sei se posso beber
Dessa água que vem me oferecer
Água cristalina
Agua que reflete
Água que compete
com o que sinto,
com o que não quero sentir.
Não sei se posso correr
E não deixar prevalecer
O que sei que posso ser
Mesmo sem querer.
Não sei se posso mergulhar
Deixar faltar o ar
Mesmo sem a certeza
Que ele possa voltar a me completar
Me fazendo levantar,
E assim voltar a caminhar.
Pra qual lugar?
Não sei que nome dar.