Parábola de um escravo

Caminhando pelas decisões

de um tempo exposto ao céu estrelado.

Respondendo as ações tomadas sem saber,

sobre o dia passado.

Veio-me o desdém,

e dele me fizeram rever o que já foi premeditado.

Pois roubaram de mim a palavra,

e da ação perdida me tornei culpado.

Vilão da parábola, virei escravo…

Prisioneiro no martírio, e senhor do pecado.

Caso encerrado… De refém, passei a ser acoitado.

Torturado pelo rumo da prosa, condenado sem julgamento, mais um escravo levado…

Do alto da gaiola, desce sobre mim uma corda.

Ora? Então, as últimas condolências de um desgraçado.

Prefiro ficar acomodado, e esperar que o carrasco faça jus ao seu ditado.