Quando nada mais nada equivale ao que temos
O que fazer quando paramos
Diante de nossas análises
E concluímos que nada mais nada
Equivale ao que temos?
Tudo segue de forma lenta,
Quase parando!
Os dias se arrastam
E seguimos...
Nem firmes, nem fortes,
Mas caminhamos
Pela necessidade de existir.
Nos deixamos levar pela correnteza
Que sem dó
Arrasta-nos para longe
Dos sonhos que alimentamos
Ao longo da vida...
Seguimos aprisionados
Por uma série de compromissos!
É agenda cheia
E coração vazio...
Eis que a vida acontece!!!
Na luta pela tal da sobrevivência,
Seguimos com a ideia medíocre
De que uma sequência intérmina de sacrifícios
Deve compor nossa caminhada
Rumo a felicidade...
Chamamos de luta,
Mas não passa de fuga
Ou suicídio.
Adiamos decisões importantes
Por comodismo
Ou pela simples incerteza
Do que haverá no capítulo seguinte...
Paradas obrigatórias
Fazem parte do percurso.
Estacionar também é necessário,
Mas precisamos seguir em frente,
Olhar para os retrovisores,
Mas manter o foco na estrada que está por vir,
Pois será por meio dela
Que encontraremos uma possível salvação!