Ciganice.
Ah Poeta...Estende-me a mão
Amparando a minha malquerença,
Para que o rio flua no mar
E nela, partir pro azul do céu!
Enquanto lavras meu horizonte
Arcarás com a dor, de seres mortal
Pois nenhuma rosa, assenta pudor
O meu tempo coa demais a lazeira!
Nas lacunas do sol a benevolência
E na sua tratantada a ciganice
Onde seu fármaco é a esperança!
Ancestral, de instrução sertaneja
Sepultado dentro do coração
Mas através dela posso amanhecer!