As lágrimas das proposições melancólicas de Nietzsche.

Outra vez eu aqui.

Te revendo.

Procurando entender a vossa pessoa.

No mais absoluto segredo.

Todavia, o meu coração está distante.

Muito mais a minha alma.

Todavia, como amo os vossos sinais.

Aos desejos propostos.

A sorte do próprio destino.

O olhar perdido perplexo.

As complexidades das coisas.

Longínquo é o meu sonho.

A minha cognição está foragida.

O meu sonho é partir.

Todavia, estou preso a esse lugar.

Esperando pela vossa decisão.

O meu caminho é a mais profunda ilusão.

A minha alma não está em minha memória.

A cognição foi destruida.

Como mimetiza a minha mente.

Não funciona mais o meu superego.

Foi mecanizada a minha imaginação.

Hoje ao delírio da instrumentalização.

Como devo esquecer a vossa intenção.

A dialética das instruções.

Então, revejo a distância.

Mesmo estando muito perto.

Até ao instante da despedida.

Vou chorar a minha partida.

Todavia, é a unica hermenêutica.

O resto do tempo, a mais absoluta intuição.

Solitário as vontades.

Em um momento de instinto proposto.

Efetivou-se o brilho dos olhos.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 30/05/2018
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