As lágrimas das proposições melancólicas de Nietzsche.
Outra vez eu aqui.
Te revendo.
Procurando entender a vossa pessoa.
No mais absoluto segredo.
Todavia, o meu coração está distante.
Muito mais a minha alma.
Todavia, como amo os vossos sinais.
Aos desejos propostos.
A sorte do próprio destino.
O olhar perdido perplexo.
As complexidades das coisas.
Longínquo é o meu sonho.
A minha cognição está foragida.
O meu sonho é partir.
Todavia, estou preso a esse lugar.
Esperando pela vossa decisão.
O meu caminho é a mais profunda ilusão.
A minha alma não está em minha memória.
A cognição foi destruida.
Como mimetiza a minha mente.
Não funciona mais o meu superego.
Foi mecanizada a minha imaginação.
Hoje ao delírio da instrumentalização.
Como devo esquecer a vossa intenção.
A dialética das instruções.
Então, revejo a distância.
Mesmo estando muito perto.
Até ao instante da despedida.
Vou chorar a minha partida.
Todavia, é a unica hermenêutica.
O resto do tempo, a mais absoluta intuição.
Solitário as vontades.
Em um momento de instinto proposto.
Efetivou-se o brilho dos olhos.
Edjar Dias de Vasconcelos.