DESCONEXO
(Ps/430)
Existo e/ou minh'alma existe.
Se o céu vejo e não posso tocar
Existo eu e/ou o céu e/ou então será
Um momento externo da realidade?
Personalidade e alma existem
Logo, também devo existir
Porque sinto e posso te tocar e sinto
Desejo, posso pensar em te amar.
Dentro de mim a realidade é o centro
E o centro é o côncavo da vida.
Se existo tenho que saber o que sinto
E o que sinto é alheio a minha consciência
Inerente do que sinto e sei
Como a estação invernal no alto da montanha
Que abraça mortais sob as estrelas.
Se sinto sou real e não demonstro à nada
E à ninguém, porque existir é apenas
Sentir sem precisar do outro e ir além
É o cimo, a aceitação do existir.
Estrelas não poderia contar
Se por óbvio não houvesse estado de alma
Vejo, as conto e as aprecio como Deus
Baco a seu vinho, logo, existo e sinto.
A flor pode passar mas não o céu e as estrelas que,
Inatingíveis, fascinam pela luz e mistério.
As estações mudam sem ninguém existir
E o mar necessita do rochedo
Para urrar seu sentimento de solidão
A se fazer ouvir no breu do seu existir.
Posso ouvir o urro do mar e contar
Estrelas, e em qualquer lugar serei o centro
Do meu eu, do meu existir e do meu sentir.
(Ps/430)
Existo e/ou minh'alma existe.
Se o céu vejo e não posso tocar
Existo eu e/ou o céu e/ou então será
Um momento externo da realidade?
Personalidade e alma existem
Logo, também devo existir
Porque sinto e posso te tocar e sinto
Desejo, posso pensar em te amar.
Dentro de mim a realidade é o centro
E o centro é o côncavo da vida.
Se existo tenho que saber o que sinto
E o que sinto é alheio a minha consciência
Inerente do que sinto e sei
Como a estação invernal no alto da montanha
Que abraça mortais sob as estrelas.
Se sinto sou real e não demonstro à nada
E à ninguém, porque existir é apenas
Sentir sem precisar do outro e ir além
É o cimo, a aceitação do existir.
Estrelas não poderia contar
Se por óbvio não houvesse estado de alma
Vejo, as conto e as aprecio como Deus
Baco a seu vinho, logo, existo e sinto.
A flor pode passar mas não o céu e as estrelas que,
Inatingíveis, fascinam pela luz e mistério.
As estações mudam sem ninguém existir
E o mar necessita do rochedo
Para urrar seu sentimento de solidão
A se fazer ouvir no breu do seu existir.
Posso ouvir o urro do mar e contar
Estrelas, e em qualquer lugar serei o centro
Do meu eu, do meu existir e do meu sentir.