O PÓLEN QUE ESPALHO NO AR

MARINA BARREIROS MOTA

PALMAS/TOCANTINS/BRASIL

O PÓLEN QUE ESPALHO NO AR

Sou o que minh’alma canta

E encanta

A poesia que (in)quieta meu coração.

Sou a magia do abraço que compartilho

O bem que inspiro e transpiro

O pólen que espalho no ar.

Sou a vida que entoo

O amor que doo

Sou meu versejar.

Sou o canto que reverbero

Pássaro planando no ar

Sou pétala de perfume

Sou meu cantar.

Não carrego o fardo da mágoa

Nem o rancor das horas

Pesos fatais no caminhar.

Carrego a leveza do beijo

O ardor do desejo

O gorjeio de se dar.

Carrego a carícia da ternura

Que paira e voa

Nos passos macios da dança

Sou o perdoar.

Sou a emoção do coração

O filho que jorro em luzes

O canto mágico da vida esparge meu semear.

Carrego a mágica do que plantei

Amor que espalhei

Sonho que gerei.

Alço voos como branca pluma

Planando na doce bruma

Fecundando vida e semente

Sorrindo junto à corrente

Essência do verbo amar.

Publicado na Revista Eisfluências de Portugal em abril 2018

MARINA BARREIROS MOTA
Enviado por MARINA BARREIROS MOTA em 21/05/2018
Reeditado em 28/04/2019
Código do texto: T6342538
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