O delírio de uma grande imaginação.
A filosofia delirou.
Na modulação exegética.
Atravancaram no peito as ilusões.
As ondas singelas de uma grande canção.
O fluido do ar na magnífica intuição.
As palavras produzidas no abismo.
Os olhares das intenções exotéricas.
A êxtase explicitada.
O universo limitado de sonhos perdidos.
Hermenêuticas diacrônicas propositadas .
Linguagens fraudulentas dos desejos distantes .
Substanciam no amor proposições dialéticas.
As contradições do tempo.
O demônio um anjo rouco.
Como descoberta dos olhares metaforizados.
Apagógica sensibilidade apofântica.
Sono profundo de construções perdidas.
Simbolismos perplexos dos vossos propósitos.
A lucidez perdida em profundas recomendações.
Todavia, o coração foi germinado por doces paixões.
Idiossincrasias aléticas.
Sublimes recordações encantadas pela luz das estrelas.
Sonoridade do brilho dos focos improvisados.
Razões dos sentidos.
Solenemente decifrados.
O inventor impossível das vossas senhas.
Deôntica ideologia.
Delira o sentido essencializado em sua memória.
A mais profunda cognição.
Chora os fundamentos da sua procura.
Inspirados na mais bela intenção.
Voa o pensamento na indelével incompreensão.
Rimam-se as chaves em perplexos dizeres.
A esperança da vossa descoberta.
Por fim, os grandes sinais.
O logocêntrico improvisado.
Suaves paradoxos de suspiros ondulados.
Realidades perdidas nos últimos sintomas.
Edjar Dias de Vasconcelos.