MOCIDADE
Idade em que os sonhos
Mesmo se tristes são
Não tiram o brilho aos olhos
Mantendo a ilusão
É breve a mocidade
É um comboio veloz
De alta velocidade
Que vai do rio à foz
Percorre belas paisagens
Outras nem tanto assim
E faz as suas paragens
Antes de chegar ao fim
No final da carruagem
Há um pequeno ecrã
Onde passa a imagem
Que já foi um talismã
Beleza, vivacidade
Não parece acabar
E até é com agrado
Que a adulto quer passar