13 DE MAIO DE 1888
Meus filhos têm o dever
De nunca, nunca esquecer...
Do dia treze de maio,
Que não foi nosso alvorecer.
Meus filhos têm que saber,
Da história que faz tanto mal.
Que um dia o ser humano,
Tratou o outro de forma desigual.
Meus filhos têm que saber,
Que todo homem nasce igual.
Que alma é incolor,
E o preto é racional.
Que são poucos pretos doutores,
Que os detentos são maioria.
Nunca se viu um governante,
Preto, no Estado da Bahia.
Temos um só Senador,
Deputados são minorias.
Vamos mudar essa história,
Que substima a maioria.
Não vamos nos subestimar
Muito menos nos manter calados.
Aceitando ser bons artistas,
Bandidos ou empregados.
Ser preto não é ser bandido,
Ou mesmo um ser favelado.
Generais pretos não vemos,
Continuamos escravizados.
Meus filhos têm o dever
De nunca, nunca esquecer...
Do dia treze de maio,
Que não foi nosso alvorecer.
Meus filhos têm que saber,
Da história que faz tanto mal.
Que um dia o ser humano,
Tratou o outro de forma desigual.
Meus filhos têm que saber,
Que todo homem nasce igual.
Que alma é incolor,
E o preto é racional.
Que são poucos pretos doutores,
Que os detentos são maioria.
Nunca se viu um governante,
Preto, no Estado da Bahia.
Temos um só Senador,
Deputados são minorias.
Vamos mudar essa história,
Que substima a maioria.
Não vamos nos subestimar
Muito menos nos manter calados.
Aceitando ser bons artistas,
Bandidos ou empregados.
Ser preto não é ser bandido,
Ou mesmo um ser favelado.
Generais pretos não vemos,
Continuamos escravizados.