Não perca o 'Pôr do Sol'
O que é a manhã
se não a espera tão óbvia, tão certa,
de vermos através da luz
nossos rostos refletidos nas águas do regato.
O que é a tarde,
se não outra espera tão nítida, mais lenta,
de observarmos o amarelecer das folhas
sem vigor quando tudo é cansaço.
O que é a noite,
se não uma saudade silenciosa.
Lembrança que atravessa os trilhos da alma,
numa lágrima escorrendo ao olhar para trás,
quando o trem se despede sumindo na curva.
Tornai, ó Céus, sábias as mentes
cujas bocas tudo dizem, tudo censuram sem saber.
Desprezíveis são as conjecturas tecidas
nas calçadas, nos bares, nas casas,
oriundas de mentes que elaboram discursos
em bocas sujas que mentem
e quase nunca se ressentem.
******************************************
***************************
O que é a manhã
se não a espera tão óbvia, tão certa,
de vermos através da luz
nossos rostos refletidos nas águas do regato.
O que é a tarde,
se não outra espera tão nítida, mais lenta,
de observarmos o amarelecer das folhas
sem vigor quando tudo é cansaço.
O que é a noite,
se não uma saudade silenciosa.
Lembrança que atravessa os trilhos da alma,
numa lágrima escorrendo ao olhar para trás,
quando o trem se despede sumindo na curva.
Tornai, ó Céus, sábias as mentes
cujas bocas tudo dizem, tudo censuram sem saber.
Desprezíveis são as conjecturas tecidas
nas calçadas, nos bares, nas casas,
oriundas de mentes que elaboram discursos
em bocas sujas que mentem
e quase nunca se ressentem.
******************************************
***************************