No colo materno
Sobre o teu colo eu hei de segredar
o meu mais escondido pensamento,
e revelar o quanto ainda tento
achar um verso que não tenha par.
Um verso que me ensine a rimar,
como fosse o Camões, de hoje em dia,
capaz que instigar a poesia
a sufocar o céu dentro do mar.
Pois o teu colo, mãe, é o exílio
da lágrima que pende, sob o cílio,
até o despencar do novo pranto.
A lágrima, que brilha, impaciente,
à espera que o amor que a gente sente
espalhe o amor de mãe por todo canto.
Sobre o teu colo eu hei de segredar
o meu mais escondido pensamento,
e revelar o quanto ainda tento
achar um verso que não tenha par.
Um verso que me ensine a rimar,
como fosse o Camões, de hoje em dia,
capaz que instigar a poesia
a sufocar o céu dentro do mar.
Pois o teu colo, mãe, é o exílio
da lágrima que pende, sob o cílio,
até o despencar do novo pranto.
A lágrima, que brilha, impaciente,
à espera que o amor que a gente sente
espalhe o amor de mãe por todo canto.