Bordel
Quando a porta fecha
e as luzes se apagam,
vem o frio e a realidade,
não há nada para contar
nem para ninguém...
Resta o gosto amargo,
etílicas lembranças,
beijos sem gosto de beijo
e desejo sem amor...
Resta nada no bordel,
algum dinheiro...
só papel...
que não compra amor,
talvez um corpo nada mais;
amor assim...
ao corpo satisfaz,
mas a alma sofre mais...