Resquícios infantis
embaixo daquela árvore todos os dias,
sentava-se a esperar o vento:
vinha manso em notas de melodia,
trazia o sono e o acalento...
minha infância foi sublime,
doçura de raios ao alvorecer...
o galo das manhãs exprime
a ruptura de um anoitecer!
pudera eu, tão equivalente,
retomar meus ideais:
inocência de sonhos ardente,
de alma e amores leais...