Estranho sou!...
Solitária alma
em meio a multidão,
assim sou eu.
Nem sei por quê
que sinto assim,
sê tantos dizem
gostar de mim;
só sinto assim...
Consigo amar,
talvez amar-me,
isso não sei!...
Sou devagar
no falar...
Sou divagar
no pensar...
Assim...
sou eu...
Sou estranho
e assim te ganho
para ti perder
sem nem saber
a ti merecer.
Creio juro,
poeta sou!
Estranho
sou!...