É quase hora
É quase hora de partir...
Mas não é qualquer adeus:
Sair do seio dos sonhos meus
Causa dor a me destruir...
A alegria se esconde sob a mesa:
Uma obrigação desnecessária,
Com agonia involuntária,
Que mata minha firmeza!
Dessa vez, é só brevidade:
Vou sim, como quem vem,
Pois o regresso está além
De uma minúscula saudade!
Quando voltar, volto pra sempre:
E meu sempre é eterno,
Familiar e muito fraterno,
Como o calor de um ventre!
Sou feito apenas disso:
Histórias e muitas lorotas,
Encontros com anedotas
Cheias de riso e compromisso!