Uma poesia medíocre
Só mais uma frustração, uma só,
mais uma, pequena,
guardo-a no bolso com suas irmãs
e o bolso fica apertado
Penso em círculos,
sou a cobra que come o próprio rabo
infinitamente no meu looper,
retorno ao meu ponto de partida
Nada nas mãos
Tudo está em minha cabeça
e um mundo vazio
cheio de caos