PELA PAZ
(Por Érica Cinara Santos)
E uma sombra continua a assolar os chãos da nossa Terra
Repetindo os temores de equívocos do passado
De amargas lições oriundas de duas grandes guerras
Que deixaram séculos de compromissos a muitas almas como legado
A primavera Árabe quis parir a democracia
Em um ambiente cuja fé, em lugar de amor, imprimia-lhe hostilidade
Conflitos que desde muito já se faziam
Separando corações em “guerra santa”, a tal Jihad
A Síria em seu"eterno" embate civil que não é só seu
Esconde sombras de interesses pérfidos das grandes nações
Cujas ações são mãos invisíveis a manipular ideologias em breu
Fazendo fantoches os grupos diversos, Cristãos ou não.
Interesses outros além dos fundamentalistas religiosos sabemos existir
São rios negros e preciosos a correrem por debaixo daqueles chãos
Mascarando nações com discursos confusos, que só serão aclarados no porvir
E que também sustentam a indústria de armas e munição
O que será daqueles pequeninos corações?
As crianças que por ali crescem?
Como tecem em si esse atual mundo de confusão?
E seus sonhos tem o direito de existir, ou prematuramente perecem?
Onde estará o “ouro de Ofir”?
Saberemos nós qual será o verdadeiro tesouro?
Que Thomas Hobbes ressuscite o seu Leviatã para nos conduzir
Dessa vez, porém, através de um outro poder absoluto
O do Amor que guie a humanidade a não permitir
Que o egoísmo seja de nossas atitudes o criadouro.
Oh, humanidade, em que idade tu te encontras?
Lembra-te de quantos espinhos já plantaste
E cujas dores até perdestes a conta
Mas que te foram lições em sombras que afugentaste
O que fazer ante tamanha perversidade?
E ante um aparente silêncio ensurdecedor de muitos?
É a hora de fazer gritar o coração com a incontestável verdade
A contínua e intensa vibração de luz
É um delicado momento ao nosso orbe
Um momento de grandiosa e nobre missão
Sustentar essa luz que falta em muitos ares
Fazendo prevalecer a PAZ neste momento da planetária Transição