Um lamento

Minha língua fere a barbárie

De uma sociedade corrompida

Pela dor e podridão da agonia,

Que rasga a carne de quem não se defende,

Que pouco se importa com seu nome,

Não falo daqui ou dali,

Mas de qualquer parte que venha a discórdia!

Me dói ver uma surra,

Uma briga ou uma algazarra,

Me incomoda o grito doído,

O soluço entalado!

Sua voz é sua arma,

Então crave cada letra nas mazelas,

Nas dores de quem não fala,

Grite, suplique, não brinque!

Defenda o seu sangue,

Liberte-o da ilusão!

Adílio Junior de Souza
Enviado por Adílio Junior de Souza em 13/04/2018
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