Angústia dos tempos distantes.
Nunca pensei em sonhar.
Até porque durante toda vida não dormi.
Desse modo, a unica coisa que busquei a foi a luz do sol.
O entimema das proposições aristotélicas.
Sempre soube que nada poderia ser.
Além das intuições metafóricas.
Com efeito, perdi o brilho dos olhos.
A fortiori ao empirismo lógico.
A meu respeito sempre busquei o entardecer.
Ao princípio filogenético.
Queria compreender a solicitude das estrelas.
Todavia, era apenas um zé ninguém.
Cuja indução sempre fora metafísica.
Entretanto, procurei caminhar as margens dos trilhos.
Ao pragmatismo analítico.
Desejava entender as sombras da imaginação.
Sempre soube que o mundo idiossincrático.
Apenas o mistério de um olhar estranho.
Impressionante, ninguém sabe quem sou.
Apenas a minha cognição.
Ao fetichismo fenomenológico.
Sou um ser inacessível a própria memória.
Entretanto, com múltiplas interpretações.
A hermenêutica continental.
A fantasia substanciada pela sonaridade das paredes.
Anamnese platônica.
Destinada as recordações.
Tudo que sempre desejei, o entendimento da rua oposta.
O antropomorfismo apagógico.
A fileira enorme das epistemologias dionisíacas.
A minha perplexidade, por que tudo teve que ser desse modo.
Dentro do meu entendimento uma palpitada silenciosa.
Apercepção afincada pelo olhar tabajara.
A propósito, o meu ser é o nada.
Aprendizagem apofântica
A linha torta do pensamento alético.
Nada além, de alguns grãos de areia, muito longe do tempo.
Axiologia entediada por configurações ataraxiológicas.
Edjar Dias de Vasconcelos.