VISÃO
Os versos da minha poesia, tem se debruçado sobre os beirais das janelas dos meus cálices.
Tem inflamado,e rasgado meu peito, derramando os versos, e na pele vulcões em atividade
Obtempero, e não só vejo imagens das nossas fomes triviais, mas, os rios que transbordam,
Sobre as nossas faces, essas cachoeiras figurativas, a emoldurar aspectos de nossas vidas!
E os holofotes clareiam os palcos de mesmas vitrines, e vejo nossos circos,nossos vernizes...
Vejo narizes iguais, mesma tinta a falar da expressão, mesma pantomínia, gestos, e vozes.
Mesmas ilhas, faróis a alumiar mesmos becos, vaga-lumes dançando nas mesmas estradas
Assim versejo sobre o sorriso amarelo desse trapézio, desse colorido de nossa emoção!
E sobre os nossos disfarces mostrando prismas de mesmo ângulo das nossas verdades.
Destarte aproveito o ensejo, e contemplo minha face no espelho, e vejo grande multidão.
Nessas horas os verbos despem os versos, e os nossos desejos, e o amor tem sido fugas!
É que, tudo nos contamina, e nos envolve, nos corrompe, deprime, satiriza, nos perde.
Aproveito a ocasião, observo nossas fragilidades, os nossos medos, e cubro o espelho!
Assovio o refrão, falo as mesmas sílabas, danço da mesma dança, bebo no mesmo poço.
Mas, não bebemos da mesma sorte, pois somos as nossas escolhas, e criamos caminhos...
Assim, desenhamos as ladeiras, e caimos braços abertos nas redes dessa era, várias vias,
Máscaras,, adornando nossa personalidade, risos e caricaturas, e assim mercamos o peixe!
Cantando às vezes as canções,sem saber os refrões, fazendo mímica, cantarolando a vida.
E as hipérboles ficam dançando, as metáforas satirizando os sonhos, vestindo ilusões...
Dessarte,tudo é tão quimérico, quão real, apócrifo, a dar ilídima dimensão das nossas vidas!
Contudo nem tudo é caos, nem trincheriras, o homem se renovará, aprenderá os caminhos...
Albérico Silva
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Os versos da minha poesia, tem se debruçado sobre os beirais das janelas dos meus cálices.
Tem inflamado,e rasgado meu peito, derramando os versos, e na pele vulcões em atividade
Obtempero, e não só vejo imagens das nossas fomes triviais, mas, os rios que transbordam,
Sobre as nossas faces, essas cachoeiras figurativas, a emoldurar aspectos de nossas vidas!
E os holofotes clareiam os palcos de mesmas vitrines, e vejo nossos circos,nossos vernizes...
Vejo narizes iguais, mesma tinta a falar da expressão, mesma pantomínia, gestos, e vozes.
Mesmas ilhas, faróis a alumiar mesmos becos, vaga-lumes dançando nas mesmas estradas
Assim versejo sobre o sorriso amarelo desse trapézio, desse colorido de nossa emoção!
E sobre os nossos disfarces mostrando prismas de mesmo ângulo das nossas verdades.
Destarte aproveito o ensejo, e contemplo minha face no espelho, e vejo grande multidão.
Nessas horas os verbos despem os versos, e os nossos desejos, e o amor tem sido fugas!
É que, tudo nos contamina, e nos envolve, nos corrompe, deprime, satiriza, nos perde.
Aproveito a ocasião, observo nossas fragilidades, os nossos medos, e cubro o espelho!
Assovio o refrão, falo as mesmas sílabas, danço da mesma dança, bebo no mesmo poço.
Mas, não bebemos da mesma sorte, pois somos as nossas escolhas, e criamos caminhos...
Assim, desenhamos as ladeiras, e caimos braços abertos nas redes dessa era, várias vias,
Máscaras,, adornando nossa personalidade, risos e caricaturas, e assim mercamos o peixe!
Cantando às vezes as canções,sem saber os refrões, fazendo mímica, cantarolando a vida.
E as hipérboles ficam dançando, as metáforas satirizando os sonhos, vestindo ilusões...
Dessarte,tudo é tão quimérico, quão real, apócrifo, a dar ilídima dimensão das nossas vidas!
Contudo nem tudo é caos, nem trincheriras, o homem se renovará, aprenderá os caminhos...
Albérico Silva
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