PÁSCOA
(Ps/424)
O barco, longe, atravessa
na manhã, sem promessa.
Rastro sinuoso, respingos
da ave sobre o mar!
Lá se vai o barco.
Será para onde?
A ponte faz seu arco-íris sem cor
E eu aqui, agradeço ao Senhor!
A manhã não está igual a ontem.
O sol se cansou, adormeceu.
Nuvens, indefinidas, nimbos,
espalhadas, faz o homem atento.
O céu parece vazio
e o mar, bravio.
O barco, para onde navegará?
As dores silenciaram!
A cruz do Gólgota, só, lá está.
A sede, foi saciada e a ferida aberta,
e murchas, ficaram as flores,
a consciência faz uma prece.
Varre o vento a absurda ideia
da real e pesada hora crucial,
sem candelabros e a um manto envolto,
serra-se a pedra, Jesus morto!
Tempo novo, novo tempo.
Do silêncio trancafiado, escuro
surge a força para os incrédulos
e a pedra ficou vazia!
(Ps/424)
O barco, longe, atravessa
na manhã, sem promessa.
Rastro sinuoso, respingos
da ave sobre o mar!
Lá se vai o barco.
Será para onde?
A ponte faz seu arco-íris sem cor
E eu aqui, agradeço ao Senhor!
A manhã não está igual a ontem.
O sol se cansou, adormeceu.
Nuvens, indefinidas, nimbos,
espalhadas, faz o homem atento.
O céu parece vazio
e o mar, bravio.
O barco, para onde navegará?
As dores silenciaram!
A cruz do Gólgota, só, lá está.
A sede, foi saciada e a ferida aberta,
e murchas, ficaram as flores,
a consciência faz uma prece.
Varre o vento a absurda ideia
da real e pesada hora crucial,
sem candelabros e a um manto envolto,
serra-se a pedra, Jesus morto!
Tempo novo, novo tempo.
Do silêncio trancafiado, escuro
surge a força para os incrédulos
e a pedra ficou vazia!