Sou vela ao vento

Sou vela ao vento

Desafio em vida diante de toda tempestade

Que jamais me apagarão

Sou barco a vela num mar de mansidão

Que preciso navegar sem direção

Trago marcas de muitas tormentas

Sigo suave cortando o mar diante do furacão

Sou vela ao vento esquecida fora do lampião

Minha chama oscila porém jamais me apagarão

Sou brisa suave que toca à pele suavizando teu calor em momento de tensão

Sou vela ao vento que separa dois amantes num quarto cheios de desejos quando da tua boca num suave assopro deixo de existir apaga-me pra dar ênfase à paixão

Sou vela ao vento não resisto ao calor

O fogo sepulta minha existência contudo está presente na minha composição

Amor, paixão, solidão jamais me deixarão

Sou vela ao vento você me olha mais não me ver só lembra de mim no teu apagão

Esqueci dos meus sentimentos apenas se satisfaz me usando sem dolo diz pra si mesmo dele é aquela função

Sou vela ao vento me deixa de lado quando não tem precisão de onde sai um ser tão mesquinho vai usando à vela deixando cair minha lágrimas pelo chão, quando respingos de mim cai em ti causam dor não pelo calor mais sim por toda horror que trás à minha alma por ser usado descartado como um peão nesse teu jogo nefasto sem qualquer emoção

Sou vela ao vento tenho sentimentos riu, sangro, choro, apaixono-me e morro toda vez que me usa jogando fora o amor que pra ti dei de coração.

Ricardo do Lago Matos

Ricardo Matos
Enviado por Ricardo Matos em 30/03/2018
Código do texto: T6295137
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