Obra inacaba
Obra inacabada
O amor! É como um Diamante,
Em seu estado natural,
É tão somente uma pedra bruta.
Sem nenhum valor real,
Entre tantas pedras tantas...
É oculta, entre mantas,
De cascalho vil e sem cor
Há espera de ser resgatada,
E tão logo, ser lapidada,
Pela mão do artista lapidador.
O amor! Não é, um mero sentimento,
E não está em toda parte...
É um sentimento muito sublime,
Tal, qual, a do artista, faz velar por sua arte.
Para nascer e florescer! Não tem idade,
E nem tão pouco nacionalidade.
É como o sentimento do um perfeccionista,
Na percepção do artista,
É obra! Por fim, inacabada.
Maranguape, Ceara, 30 de março de 2018.
Voltaire Brasil