A beleza e leveza do alto
Estava eu ali,
Mais leve do que o habitual.
O corpo, a mente e alma convergiam,
E a energia era natural.
O lugar propiciava o descanso.
Do corpo surrado pelas lutas não vencidas.
Eram lutas de um interior em chamas
Que encontrava “nãos” a revelia.
Marcado pela negatividade da vida,
Sonhos e desejos não mais existiam.
Foi preciso buscar o essencial,
E alimentar o corpo que padecia.
Interessante era o foco do olhar.
Antes direcionado para o horizonte à vista.
Era distante o que se almejava,
E não tinha força para a lida.
Abri mão de olhar ao meu redor.
Mais do mesmo que não convencia.
Decidi olhar para o alto
De onde a luz refletia.
O que vi transformou minha alma.
Era cor, era vida.
E eu ali debaixo daquela luz,
Sentindo o pulsar da energia.
O divino é leve, é do alto.
O divino é meu ser em alegria.
A leveza do que buscava se encontrava
Dentro do peito que ardia.
O peso que as costas carregavam
Deixei no chão de argila.
Carregava o limite dos outros
Imputava em minha essência a covardia.
Foi na beleza daquela luz que percebi.
Não há limites quando o desejo nos guia.
Existe a leveza do querer viver.
Existe a beleza desta vida.
F©
MCMLXXVIII
Photo by @fabiocostapoeta
Estava eu ali,
Mais leve do que o habitual.
O corpo, a mente e alma convergiam,
E a energia era natural.
O lugar propiciava o descanso.
Do corpo surrado pelas lutas não vencidas.
Eram lutas de um interior em chamas
Que encontrava “nãos” a revelia.
Marcado pela negatividade da vida,
Sonhos e desejos não mais existiam.
Foi preciso buscar o essencial,
E alimentar o corpo que padecia.
Interessante era o foco do olhar.
Antes direcionado para o horizonte à vista.
Era distante o que se almejava,
E não tinha força para a lida.
Abri mão de olhar ao meu redor.
Mais do mesmo que não convencia.
Decidi olhar para o alto
De onde a luz refletia.
O que vi transformou minha alma.
Era cor, era vida.
E eu ali debaixo daquela luz,
Sentindo o pulsar da energia.
O divino é leve, é do alto.
O divino é meu ser em alegria.
A leveza do que buscava se encontrava
Dentro do peito que ardia.
O peso que as costas carregavam
Deixei no chão de argila.
Carregava o limite dos outros
Imputava em minha essência a covardia.
Foi na beleza daquela luz que percebi.
Não há limites quando o desejo nos guia.
Existe a leveza do querer viver.
Existe a beleza desta vida.
F©
MCMLXXVIII
Photo by @fabiocostapoeta