Malditos Papagaios

Leia, grave, reproduza e repita

Leia, grave, reproduza e repita

Leia, grave, reproduza e repita

Leia, grave, reproduza e repita

Leia, grave, reproduza e repita

Leia, grave, reproduza e repita

Leia, grave, reproduza e repita

Leia, grave, reproduza e repita

Leia, grave, reproduza e… CHEGA!

Não é bela

A morte

Da inteligência

E do senso crítico?

Uma criança armada

Com essas duas

Pistolas polidas

É dada como criminosa

Por ameaçar

O bem instalado

Parabéns, sociedade

Por ter criado

Malditos papagaios

Repetidores de bobagens

Que irão perecer

Autointitulados gênios

Por repetirem à exaustão

Instruções banais

E deixarem seu intelecto

Sumir por inanição

Caio Lebal Peixoto (Poeta da Areia)
Enviado por Caio Lebal Peixoto (Poeta da Areia) em 16/03/2018
Código do texto: T6281364
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