HÁ FRAGILIDADE O CORAÇÃO!

Frágil coração

O que em ti brotou

Para que sofresse amargamente

Quão grande dor?

O que deixai-te plantar

Em tua sensível terra

Para reagir de tão forma

O que para ti não era?

O que colhes-te

Assim tão amargo

Para saborear com a boca

E tocar com o lábio?

Não sabe o coração

O que trás a ti

Quando se deleita a vontades

Corre o risco de partir.

De carregar rachaduras, cicatrizes de um pecado

Aceita-se como ser sensível

É um passo para longe do ser não frágil.

ADRIANA ANDRADE
Enviado por Adriana Andrade Afonso em 22/02/2018
Reeditado em 22/02/2018
Código do texto: T6261519
Classificação de conteúdo: seguro