O diabo como deus.

Esses pacóvios miseráveis e direitosos.

Fazem da imbecilidade a espiritualidade.

Como se fossem os escolhidos.

Aos montes como rebanhos.

Caminham ao matadouro.

O que então seria o mundo órfico.

Gritam desesperadamente.

Como se fossem privilegiados.

Pobres otários.

Programados pelo fracasso.

Sem heuristicidade.

A luz dos vossos olhos a escuridão.

No alto o sonho metafórico de uma celebridade.

Na memória a cognição travada.

Ausência hilética.

Reina na respiração a fantasia.

Cães de guarda dos reinos milionários.

Estúpidos mortais.

Sem hermeneuticização.

O desespero das imaginações.

Criaturas improcedentes.

Os sinais aos berros.

As tempestades urbanas.

A tristeza do presente.

A não compreensão do especiecismo.

A esperança de uma estátua.

Acreditam em mundos satânicos.

Como se fossem paraísos celestes.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 21/02/2018
Reeditado em 21/02/2018
Código do texto: T6260501
Classificação de conteúdo: seguro