Aflição de um invisível

Até mesmo eu recuso meus olhos a percorrer páginas, certas vezes...

Sinto-me como livros abandonados em uma velha estante às vezes.

Não lidos, não compreendidos! A esperança que se vai sem remorso!

E o céu que antes belo era enquanto cinza, o coração palpita em dúvida.

Temores incertos que assolam minha mente me tornam transparente,

Transparência essa esconde o inegável. Sem sombra de dúvida, sou indomável ser mutável...

Em emoções e aflições, devaneios e frios pensamentos, indomável sou.

Ser invisível por promessas incertas, cronometrados movimentos! Esquecidos com o tempo! Esquecido em mim.

Júlia Trevas
Enviado por Júlia Trevas em 16/02/2018
Reeditado em 16/02/2018
Código do texto: T6255197
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