ESTAÇÕES

(Por Érica Cinara Santos)

Em pouco tempo senti tantos outonos

Onde a vida parecia se esvair

Caíram risos, encantos e tantos planos

Em nudez cinza, pondo a alma a sucumbir

Em meu peito fez-se invernos outrora

De um rigoroso frio congelante

Petrificando corpo e alma sem demora

Apagando cor e vida de um semblante.

As geleiras derretem cálidas agora

Florindo primaveras de um maravilhoso colorido

Trazendo a cura para tudo o que foi ferido

Iluminando-me em doce alegria de uma nova aurora.

Hei de cantar ainda mais fortemente

O canto do verão que há de vir

Quando, dia-a-dia, nítida e mansamente

Desponta o sol no horizonte a me sorrir!

(Porque talvez não se teria tanto crescimento se não tivesse que passar por todas as ESTAÇÕES!)

Érica Cinara Santos
Enviado por Érica Cinara Santos em 15/02/2018
Reeditado em 08/03/2020
Código do texto: T6254880
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