VÔMITO
(Ps/420)
Carrascos ociosos,
diante da podridão
que assola e fede estrume,
banham-se em preciosos vinhos,
gargalham da inocência e da morte,
enquanto a sorte desventurada
caminha lenta e abastecida
no Éden, das suas consciências rotas.
As cores da terra são belas
e o mar não se cansa.
Conspiração cega avança
diante das invernadas, do intelecto,
do gigante que lacrimeja fel
e ensaia uma canção para subsistir
entre sombras e dores "du jour."
Ó Povo de nação robusta,
inesgotável de força
de alegria e serpentina, embriagado
de alegorias em passarela,
não vê as sequelas, as fátuas ideias,
no inesgotável poço dos horrores,
diante de ti?
Banhado de suor e purpurina
embriagado e fatigado, esboça
um sorriso quebrado e nota-se
diante de uma serpente,
em plena Quarta-feira de Cinzas.
Vômito!
(Ps/420)
Carrascos ociosos,
diante da podridão
que assola e fede estrume,
banham-se em preciosos vinhos,
gargalham da inocência e da morte,
enquanto a sorte desventurada
caminha lenta e abastecida
no Éden, das suas consciências rotas.
As cores da terra são belas
e o mar não se cansa.
Conspiração cega avança
diante das invernadas, do intelecto,
do gigante que lacrimeja fel
e ensaia uma canção para subsistir
entre sombras e dores "du jour."
Ó Povo de nação robusta,
inesgotável de força
de alegria e serpentina, embriagado
de alegorias em passarela,
não vê as sequelas, as fátuas ideias,
no inesgotável poço dos horrores,
diante de ti?
Banhado de suor e purpurina
embriagado e fatigado, esboça
um sorriso quebrado e nota-se
diante de uma serpente,
em plena Quarta-feira de Cinzas.
Vômito!