Estrada do Egito

ESTRADA DO EGITO

Andando pela estrada,

Que vai para o Egito,

Encontrei uma carroça parada.

Ouvir uma voz e um grito.

Corri na sua direção,

A encontrei toda esfarrapada,

E ainda de pinhal na mão,

Gritava desesperada.

Quando de repente,

Do nada nos apareceu,

Um homem, à nossa frente,

E a ela prometeu:

Que, aos seus iria resgatar,

Bastava só fica calma,

E nele confiar,

Tomando sua mão, mostrava-lhe a sua palma!

Ele lhe fez uns sussurros, no ouvido,

Ela de repente, se acalma,

Ele diz: que tudo lhe será concedido,

Quer em espirito, ou em alma.

Fui testemunha ocular,

E fui orientado, como proceder,

Para o destino, se consumar,

E aos seus bens reaver.

Montamos no animal sem demora,

No meu cavalo alazão,

E em questão de uma hora,

Estávamos em frente ao portão.

Fomos convidado a entrar,

Saudei ao Rei,

Os fatos, lhes fiz narrar,

Ele ouviu e disse: eu vos Libertarei.

Basta, à quem ela apontar,

Lhes darei, em dobro, o seu capital

E você fica para me assessora,

Porque vos sois, do bem e não do mal.

E nada mais, deste fato lhes direi,

E no meio da madrugada,

Com a voz embargada,

Saltei da cama e acordei

Maranguape 29 de janeiro de 2018.

Voltaire Brasil

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Enviado por Voltaire Brasil em 11/02/2018
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