O Jazz da vida
No jazz da vida o improviso ensaia a canção
Inicialmente estranho percorre as entranhas
Um toque ritmado para cadenciar o coração
Falta fôlego mas tira a teia das aranhas
E logo logo vem a pancada seca da noite
Com seus medos e suas criaturas tímidas
Apenas um momento até que chege o acoite
Sem segredos suas vontades são ínfimas
No mais a alegria da alma se faz de dia
Com o sol a pino semeando sua luz e vida
Veja só até mesmo o agricultor sorria
Sabe que suas mãos encontra amor na lida
O saxofonista vai solar triste agora
Não pare, aumente o som um pouco mais
Há um amor no peito, algo de outrora
Um homem de verdade tem seus ideais