O Jazz da vida

No jazz da vida o improviso ensaia a canção

Inicialmente estranho percorre as entranhas

Um toque ritmado para cadenciar o coração

Falta fôlego mas tira a teia das aranhas

E logo logo vem a pancada seca da noite

Com seus medos e suas criaturas tímidas

Apenas um momento até que chege o acoite

Sem segredos suas vontades são ínfimas

No mais a alegria da alma se faz de dia

Com o sol a pino semeando sua luz e vida

Veja só até mesmo o agricultor sorria

Sabe que suas mãos encontra amor na lida

O saxofonista vai solar triste agora

Não pare, aumente o som um pouco mais

Há um amor no peito, algo de outrora

Um homem de verdade tem seus ideais

Deep Space
Enviado por Deep Space em 09/02/2018
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