De repente o soldo entra na conta bancária, e sai de forma que mau dá para as contas pagar.
Faculdade, prestação, cartões, empréstimos, fora o resto.
Tanta decepção!
Por mais que eu esteja na educação pública desde 1988, o salário só tem abaixado, e dizem que professores têm privilégios.Não sei onde, ou como.
Para comer algo diferente, não dá, os filhos adolescentes que tudo querem e não compreendem que ganhamos apenas uma vez por mês.
O bônus que nos é dado, calculado de forma aliatória, sem noção, e o governo paulista diz que está fazerndo bem a nossa profissão.
Professores, colegas meus sem saúde, perdem tudo, também, 2018, muitas salas fecharam, colegas que deixaram de lecionar, sem contar, de tantas categorias: O, F, S, estável, Efetivo, Oxalá, e sem dizer, que agora ficam em quarentena, sem poder trabalhar.
E, o salário, com já dizia Chico, mal dá para si próprio, quanto mais para família.
E, eu fico agora pensando nos coitadinhos dos juízes, que querem o auxílio moradia, sem precisarem, enquanto isso, professores que muito estudam, e dão a contribuição para outras profissões, ficam a míngua.
Sinto às vezes dever para o banco, não ter verba para o encanto de meus filhos, e nos meus trilhos, cabe, arregaçar as mangas e continuar, lutar por justiça, e agradecer a Deus, pelo que me resta da saúde para continuar.
E, pedi um função, um cargo de coordenação, que pode ser duro, mas que é meu lugar, para tentar sobreviver e um dia economizar.
Que Deus nos abençoe a buscar por justiça, e que nossos governantes, políticos, parem de pensar no próprio salário, e veja o que não só eu, passo, meus colegas do Rio de Jeneiro, e de outros lugares, sem os ganhos necessários para a vida, ou melhor a sobrevida que nos dão.
Enquanto insvestem em cadeias, drogas, armas, o mundo perderá, vamos começar investir em Escolas, Conhecimento, Saúde, Segurança, e ter Fé, que tudo irá nudar.
Paz e bem.
São Paulo, 8/2/2018. O que recebi ontem, mau deu para o hoje.
Téka Castro, professora estadual e escritora.
Faculdade, prestação, cartões, empréstimos, fora o resto.
Tanta decepção!
Por mais que eu esteja na educação pública desde 1988, o salário só tem abaixado, e dizem que professores têm privilégios.Não sei onde, ou como.
Para comer algo diferente, não dá, os filhos adolescentes que tudo querem e não compreendem que ganhamos apenas uma vez por mês.
O bônus que nos é dado, calculado de forma aliatória, sem noção, e o governo paulista diz que está fazerndo bem a nossa profissão.
Professores, colegas meus sem saúde, perdem tudo, também, 2018, muitas salas fecharam, colegas que deixaram de lecionar, sem contar, de tantas categorias: O, F, S, estável, Efetivo, Oxalá, e sem dizer, que agora ficam em quarentena, sem poder trabalhar.
E, o salário, com já dizia Chico, mal dá para si próprio, quanto mais para família.
E, eu fico agora pensando nos coitadinhos dos juízes, que querem o auxílio moradia, sem precisarem, enquanto isso, professores que muito estudam, e dão a contribuição para outras profissões, ficam a míngua.
Sinto às vezes dever para o banco, não ter verba para o encanto de meus filhos, e nos meus trilhos, cabe, arregaçar as mangas e continuar, lutar por justiça, e agradecer a Deus, pelo que me resta da saúde para continuar.
E, pedi um função, um cargo de coordenação, que pode ser duro, mas que é meu lugar, para tentar sobreviver e um dia economizar.
Que Deus nos abençoe a buscar por justiça, e que nossos governantes, políticos, parem de pensar no próprio salário, e veja o que não só eu, passo, meus colegas do Rio de Jeneiro, e de outros lugares, sem os ganhos necessários para a vida, ou melhor a sobrevida que nos dão.
Enquanto insvestem em cadeias, drogas, armas, o mundo perderá, vamos começar investir em Escolas, Conhecimento, Saúde, Segurança, e ter Fé, que tudo irá nudar.
Paz e bem.
São Paulo, 8/2/2018. O que recebi ontem, mau deu para o hoje.
Téka Castro, professora estadual e escritora.