POLISSEMIA PRESUMIDA
POLISSEMIA PRESUMIDA
Para qualquer lado que você mire
Há um ardil de neônio esperando
Raízes reluzem como plasma frio
Não sugerem aos pássaros o canto
Conflitos se multiplicam como sons
A criar sombras na realidade vaga
A oscilação nômade da consciência
Busca uma porta de saída no Hades
Sair para onde??? Jovens aparecem
Garimpando larvas. Nos jardins musas
Migram para lugar nenhum num
Horizonte de mimo, lágrimas e medo
As cartas do Tarô pulam dos dedos
Na vária direção aflições buscam o
Chão de um Oásis. Mas a água secou
Na fonte da linguagem. E o rebanho?
A grei ávida muge a desesperança
Onde o significado invisível da sede
ONDE
O fluido vital do espírito se esconde?
Onde a novilíngua da poesia porvir?