Equilíbrio

Energias que estão em mim,

Em ti, fim.

Não acredito em deuses

Ou demônios voltando,

Insano?

Somos nossos anjos

E demônios.

Somos nosso paraíso

E inferno.

Somos a psicose devastadora,

A sanidade perturbadora.

O contraste entre o bem e o mal,

O considerado anormal

Defronte a um conceito banal.

Somos um grito sussurrado,

Um pensamento não verbalizado,

Um manifesto escrachado!

E que me perdoe Lorde Byron

O deus dos românticos e perdidos!

(Ludovico Einaudi ao meu ouvido;

Sou meu próprio navio).

Não me chame de erudita,

Tampouco pianista,

Nem filhinha perdida!

E se deus voltar um dia?

Estarei eu por meus pecados a pagar

"Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado" diria o Boca do Inferno se este fosse o tal caso…

Grande Gregório de Matos!

Finita estou ao passo que a caminhada

Ainda se faz longa.

Eu e a penumbra da montanha,

Presente, onisciente.

Sou o muro, a montanha e o pecado!

Este é meu fado!

Veneno doce, amargo!

Perdoe-me eu

Caio Fernando Abreu

Por Morangos Mofados não ter lido!

Quem sabe no próximo domingo?

Ao som de Evanescence

E Pessoa em mente!

Marcielly Lima
Enviado por Marcielly Lima em 04/02/2018
Código do texto: T6244942
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