Equilíbrio
Energias que estão em mim,
Em ti, fim.
Não acredito em deuses
Ou demônios voltando,
Insano?
Somos nossos anjos
E demônios.
Somos nosso paraíso
E inferno.
Somos a psicose devastadora,
A sanidade perturbadora.
O contraste entre o bem e o mal,
O considerado anormal
Defronte a um conceito banal.
Somos um grito sussurrado,
Um pensamento não verbalizado,
Um manifesto escrachado!
E que me perdoe Lorde Byron
O deus dos românticos e perdidos!
(Ludovico Einaudi ao meu ouvido;
Sou meu próprio navio).
Não me chame de erudita,
Tampouco pianista,
Nem filhinha perdida!
E se deus voltar um dia?
Estarei eu por meus pecados a pagar
"Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado" diria o Boca do Inferno se este fosse o tal caso…
Grande Gregório de Matos!
Finita estou ao passo que a caminhada
Ainda se faz longa.
Eu e a penumbra da montanha,
Presente, onisciente.
Sou o muro, a montanha e o pecado!
Este é meu fado!
Veneno doce, amargo!
Perdoe-me eu
Caio Fernando Abreu
Por Morangos Mofados não ter lido!
Quem sabe no próximo domingo?
Ao som de Evanescence
E Pessoa em mente!