FRIO COMO LÁPIDE
Rajadas de vento, poeiras ao ar!
Dores de amor, decepções a flutuar.
Olhos abertos, mente sentinela.
Noite soturna, vazio infernal.
Carinhos e afetos, sorrisos e abraços.
Figura de amor, em minha vida fiasco.
A foto que estampa e grita aos ventos.
É de quem ama! Isso atesto!
Mente em choque, sofre a dor!
Não descansa, bate o martelo.
Toca o sino, muda o ponteiro.
Horas que voam, olhos estalados.
Sono não vem, culpa do amor.
Jura que ama, e não há mérito!
Não atende ao chamado.
Retorno frio como lápide!