Os olhos que a tudo veem
Os olhos que a tudo veem
Então, meu caro amigo,
Diante dos olhos que nunca dormem
Em constante vigília nos acolhem
Será mesmo que tem servido de abrigo?
Será que percebem o que digo
Será que palavras escolhem
Os olhos que nunca dormem
São, no entanto, olhos do amigo.
Em constante vigília
Os olhos que a tudo veem
Preserva e fortalece a trilha.
A paz é uma dádiva que reconcilia
Não seja do medo refém
Os olhos que o guiam à família.
Os olhos que nunca envelhecem
São, no entanto, olhos especiais
Aqueles que, por mais que não sejam iguais
São os mesmos que jamais de nós esquecem.
Marcel Lopes
02/02/2018