SOMOS VOLÁTEIS
Ergo a mão
Alcanço o ar
O céu que vivia a desejar
Solto o peso excedente
Sou valente
Vou voar
Vou de encontro ao meu sonhar
O que me prendia aqui senão meu olhar?
O que me prendia aqui senão o receio de voar?
Agora descobri que as asas sempre existiram
Em todos os tempos
Os pensados, os ignorados, os desejados
Agora estou plainando sobre a terra
Sou uma ave observadora
E colhedora
Colhedora de outros mundos
Pensam que é difícil se soltar?
Que nada!
Basta desejar