A ilusão da imaginação.
Há um ódio mortal.
Absolutamente assassino.
Contra os pobres.
Um ódio delírico.
Um ódio cego.
O ódio é produto da alienação.
Uma parte dos pobres, bestializados.
Tem o mesmo ódio da elite.
Se alguém falar que é favorável a divisão da renda.
É o bastante.
O ódio é fruto de uma enorme montanha no meio de um trilho.
O povo pensa que o movimento do trem é satânico.
O ódio é produto de uma ideologia neoliberal.
Na verdade, todo mundo acha que o pobre deve ser escravo.
Tal proposição é a perspectiva.
Um mundo macabro.
Sem saída.
Amontoados de miseráveis.
Todavia, existe um sol descendo do infinito.
As nuvens cobrem seus raios de hidrogênio.
Então, permanece a cegueira.
O mundo é ilusão da imaginação da cegueira.
Edjar Dias de Vasconcelos.