HUMANIDADE

(Por Érica Cinara Santos)

Ah, humanidade!

O que de humano há em ti?

Haverá de sentir algo de verdade?

Ou a verdade em ti já há de partir?

Expressa-te nas artes

Nas telas, nas poesias,

Nas novelas de cavalaria

Em tudo há o que és tu, tuas partes.

Em meio ao tumulto vão

Reflexo desses novos tempos,

Onde estará o ‘locus amoenus’?

O que haverá de ser da atual geração?

A liberdade por tanto tempo reivindicada

Filosofada por Rousseau e tantos outros

Nas telas de Delacroix retratada

Sabes vivê-la, de fato, ao menos um pouco?

Salve Drumond, salve Neruda,

Salve o que alimenta a alma e a razão!

Salve o que vem de dentro e inunda

Que aguça os sentidos, a percepção!

Humanidade, quiçá não te faças tão rasa

Pelas facilidades e rapidez do momento

Eis que a profundidade do sentimento

É o que te transforma, te engrandece e te dá asas!

Érica Cinara Santos
Enviado por Érica Cinara Santos em 30/01/2018
Reeditado em 08/03/2020
Código do texto: T6240210
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